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É... denovo

04-08-2010 02:04

Não gostaria de usar essa frase estupida, mas sou obrigado a fazer isso: "Parem o mundo que eu quer descer!!!".

 

Por que as pessoas não têm, definitivamente, nada de bom senso? São 2:05 da madrugada e algum cretino da familia do apartamento de baixo está deixando cair coisas no chão e fechando a porta com a delicadeza de um Gorila. Será que é tão dificil entender que num condomínio é necessário ter cuidado e não deixar objetos cair no chão no meio da madrugada, que não é bom ter piso frio no chão do apartamento inteiro, ainda mais com dois filhos com menos de 10 anos?

 

Sábado foi um dia complicado para ficar em casa pois já passava das 22:30 e os pais simplesmente resolveram brincar de correr e gritar com os filhos no apartamento. Não sei ao certo o que faziam, mas ouvia os gritos e pisadas, além de também sentir as pisadas, pois o impacto é transmitido até o chão da minha casa junto com o barulho.

 

Eu sei, vocês devem estar achando estranho um vizinho de cima reclamar tanto do de baixo, mas desde o ano passado fico me perguntando também como isso pode acontecer. Mesmo depois de tanto tempo me fico perplexo com os barulhos e as vibrações de impacto que vêm pela estrutura do prédio. É tão esquisito que mesmo o som possante da minha "querida" vizinha do primeiro andar eu sinto no chão do meu apartamento.

 

Bom, mas paro (bruscamente) por aqui, deixando a pergunta:

 

Por que sempre tem que existir um vizinho barulhento (ou 6, no meu caso) num condomínio?  :-(

 

 

Seu vizinho arrasta móveis?

30-07-2010 05:59

Por que diabos alguém precisa arrastar móveis às 5:30 da manhã? O que há tanto para arrumar num apartamento de 72m quadrados? Me fasso essas perguntas, há mais de um ano, todas as vezes em que o pessoal do apartamento debaixo resolve começar com o empurra-empurra de móveis por toda a casa.

 

 

Fico intrigado também com o quanto essas pessoas conseguem deixar objetos caírem no chão. Não há 5 minutos em que não haja ao menos uma vez a ocorrência do som de algo que caiu sobre um piso frio (aqueles de cozinha, que, a propósito, meu vizinhos tem por todo o apartamento). A cada vez que isso acontece sinto um aperto no coração, as vezes começo a suar incontrolavelmente, além de ficar irritadiço, embora tenha sido pior no ano passado quando houve momentos em que eu tinha que aguentar, simultâneamente, esses impactos vindos do apartamento de baixo e outros três vizinhos escutando música num volume nada agradável.

 

Não seria de um mínimo de bom senso que, alguém que tenha piso frio por todo o apartamento, ao menos colocasse alguns tapetes pela casa, ou colocar aqueleas proteções de espuma nos pés de cadeiras e mesas? Pois é, mas para o meu vizinho não.

 

Nunca falei pessoalmente com ele, e nem quero perder meu tempo, mas faz um ano que reclamo toda a semana na portaria. Já conversei pessoalmente com a sindica, enviei diversos e-mails para ela e para a administradora relatando, com detalhes, o que acontece. Já gravei os sons por vários dias com minha filmadora e enviei um DVD com as gravações tanto para a sindica como para a administradora, mas quem disse que adiantou? 

 

O ser humano dono do apartamento debaixo, o pai da família, é tão cara-de-pau que já chegou a falar para os porteiros que tudo é méra implicância de nós aqui de casa pois não gostamos dele. Mas só gostaria de saber como podemos não gostar, ou gostar, de algo que nem conhecemos ainda? Nem eu, nem ninguém da minha familia conversou com ele alguma vez. Isso só prova o como as pessoas, hoje em dia, não aceitam serem corrigidas, não aceitam que erraram, ou que estão incomodando alguém (não sou o único morador que reclama deles). 

 

Me lembro de quando eu era pequeno, se algum morador, o porteiro etc, tivesse reclamado de eu ter aprontado alguma no prédio ou participado de alguma bagunça com outras crianças, eu levava um belo sermão e umas chineladas. Agora, hoje em dia não, tem molecada que explode morteiro nas áreas comuns, pixa as paredes, faz zoeira até tarde da noite, e quando chega a multa para os pais o filho se torna santo. "Meu filho nunca faria isso!" sempre dizem as mães, defendendo o filho com unhas e dentes (as vezes isso é literal).

 

É o mesmo caso para os adultos. "Você está fazendo muito barulho.", então eles respondem "Barulho? Da minha casa? Magina! Você é que um infeliz que se incomoda com tudo".

 

Cada vez mais vejo que a única solução é fazer um belo tratamento acústico no meu apartamento, pois lutar contra a imbecilidade humana é perda de tempo.

 

 

O que meu vizinho tem na cabeça? Barulho!

27-07-2010 23:28

Depois de muito tempo suportando o barulho alheio (mais precisamente quatro anos) e diversas tentativas de fazê-lo cessar, resolvi criar o Blog Sociedade do Silêncio. Vou procurar, com certa regularidade, narrar as torturas barulhentas que aconteceram e acontecem comigo.

 

Eu moro em um condomínio na zona norte da cidade de São Paulo, num bairro que se pode definir como tranquilo e de classe média. Mas a tranquilidade fica só dos portões para fora de onde moro (tá, ok! Barulho há em todos os lugares, mas depois trato disso).


Como vocês podem notar, pelo horário do post, já é meio tarde da noite. Comecei a escrever agora por causa de um estalo de nervosismo que começou a brotar em mim. Não sei se é normal para algum ser humano conviver com o fato de estar no seu próprio quarto em silêncio e, derrepente, começar a sentir vibrações de pancadas nos seus pés, ao mesmo tempo que um barulho se alastra por todos os lados, um barulho muito parecido com os poderosos "tutz! tutz! tutz!" daqueles cretinos que têm sons ultra turbinados no carro.

 

Mas agora vocês devem estar se perguntando “Ué, mas porque vibração nos pés? Não é o vizinho de cima que sempre incomoda nos condomínios?”, errado, erradíssimo. Eu moro no ultimo andar de um prédio de quatro andares, sendo que o condomínio é dividido em quatro blocos, e justamente quem é um dos meus terrores aqui é o vizinho do apartamento de baixo. Na realidade, uma pequena família, casal com dois filhos meninos.

 

Ao menos esses daí são os que importunam há menos tempo. Vai fazer um ano e meio de arrastamento de móveis, coisas caindo no chão desde às 5 da manhã até a meia-noite, barulho de elefantes e hipopótamos correndo e pulando, empregada espaçosa com o som no último volume (se bem que até que deu uma melhorada atualmente)... ah! Temos que contar também as vibrações no chão quando resolvem sair correndo pelo apartamento.

 

Mas enfim, isso é só um post de introdução, embora tenha servido de desabafo, então vou parar por aqui. Logo, logo, irei relatar mais histórias da minha perturbação com o barulho dos vizinhos no meu condomínio. Fiquem a vontade para comentar e dar o seu relato também.

 

Até logo e boa noite a todos!